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1.
Femina ; 51(6): 374-379, 20230630. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512427

ABSTRACT

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença crônica, complexa e multifatorial que apresenta manifestações em vários órgãos. O seu acometimento ocorre 10 vezes mais no sexo feminino do que no masculino. É uma doença com uma clínica variada e com graus variados de gravidade, causando fadiga, manifestações cutâneas, como rash malar, fotossensibilidade, queda de cabelo e manifestações musculoesqueléticas, como artralgia, mialgia e atrite. Podem ocorrer flares (crises), que se caracterizam por aumento mensurável na atividade da doença. No climatério, no período da pré-menopausa, o lúpus eritematoso sistêmico ocorre com mais frequência, podendo ocorrer também na pós-menopausa. Algumas doenças são mais frequentes na fase do climatério, e a presença do lúpus pode influenciar na sua evolução, como a doença cardiovascular, osteoporose e tromboembolismo venoso. A terapia hormonal oral determina aumento do risco de tromboembolismo venoso no climatério, e na paciente com lúpus eritematoso sistêmico há aumento dos riscos de flares e de trombose. Em vista disso, a terapia hormonal é recomendada apenas para pacientes com lúpus eritematoso sistêmico estável ou inativo, sem história de síndrome antifosfolípides e com anticorpos antifosfolípides negativa, devendo-se dar preferência para a terapia estrogênica transdérmica, em menor dose e de uso contínuo. Na paciente com lúpus eritematoso sistêmico ativo ou com história de síndrome antifosfolípides ou com anticorpos antifosfolípides positiva, recomenda-se a terapia não hormonal, como os antidepressivos. (AU)


Systemic lupus erythematosus is a chronic, complex, multifactorial disease that manifests in several organs. Its involvement occurs 10 times more in females than in males. It is a disease with a varied clinic and varying degrees of severity, causing fatigue, skin manifestations such as malar rash, photosensitivity, hair loss and musculoskeletal manifestations such as arthralgia, myalgia and arthritis. Flare may occur, which are characterized by measurable increase in disease activity. In the climacteric, in the premenopausal period, systemic lupus erythematosus occurs more frequently, and may also occur in the postmenopausal period. Some diseases are more frequent in the Climacteric phase and the presence of lupus can influence its evolution, such as cardiovascular disease, osteoporosis and venous thromboembolism. Oral hormone therapy determines an increased risk of venous thromboembolism in the climacteric and in patients with systemic lupus erythematosus there is an increased risk of flares and thrombosis. In view of this, hormone therapy is only recommended for patients with stable or inactive systemic lupus erythematosus, without a history of antiphospholipid syndrome and with antiphospholipid antibodies, giving preference to transdermal estrogen therapy, at a lower dose and for continuous use. In patients with active systemic lupus erythematosus or with a history of antiphospholipid syndrome or positive antiphospholipid antibodies, non-hormonal therapy, such as antidepressants, is recommended. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Lupus Erythematosus, Systemic/etiology , Lupus Erythematosus, Systemic/therapy , Osteoporosis/etiology , Thromboembolism/etiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Antiphospholipid Syndrome/complications , Hormones/administration & dosage , Hormones/therapeutic use
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(9): 413-420, set. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-690693

ABSTRACT

OBJETIVO: Caracterizar e comparar variáveis clínicas, antropométricas e bioquímico-metabólicas de pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), estratificadas segundo o índice de massa corpórea (IMC). MÉTODOS: Estudo transversal com 78 mulheres entre 18 e 45 anos com diagnóstico de SOP, pelos Critérios de Rotterdam. As pacientes foram estratificadas segundo o IMC. As variáveis analisadas foram: idade, estado civil, sedentarismo, irregularidade menstrual, pressão arterial (PA), medidas antropométricas, perfil lipídico, glicemia em jejum e dosagens hormonais. Para comparar as variáveis analisadas entre os diferentes IMC, usou-se a Análise de Variância e o Teste de Kruskal-Wallis. O nível de significância para todos os testes foi de 5%. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 26,3 anos, sendo 79,5% classificadas como sedentárias e 68% com hiperandrogenismo. A circunferência da cintura, a Razão cintura/quadril, a Razão cintura/estatura e a porcentagem de gordura corporal foram maiores no grupo de obesas. A presença de marcadores de risco cardiovascular (RCV - glicemia de jejum, PA sistólica e diastólica e LDL-colesterol) foi diretamente proporcional ao IMC, enquanto que os níveis de HDL-colesterol e SHBG foram inversamente proporcionais ao IMC. CONCLUSÃO: A presença de marcadores de RCV aumentou proporcionalmente ao IMC, evidenciando que o perfil metabólico das mulheres obesas com SOP é mais desfavorável do que n não obesas.


PURPOSE: To characterize and compare clinical, anthropometric and biochemical-metabolic variables in patients with polycystic ovary syndrome (PCOS), stratified according to body mass index (BMI). METHODS: A cross-sectional study conducted on 78 women aged 18 to 45 years with a clinical diagnosis of PCOS by the Rotterdam criteria. Patients were stratified according to BMI. The variables analyzed were: age, marital status, physical inactivity, menstrual irregularity, blood pressure (BP), anthropometric measurements, lipid profile, fasting glucose, and hormone measurements. To compare the variables between the different BMI values we used analysis of variance and the Kruskal-Wallis test. The level of significance was set at 5% for all tests. RESULTS: The patients had a mean age of 26.3 years, 79.5% of them were sedentary and 68% had hyperandrogenism. Waist circumference, waist/hip ratio, waist/height ratio and percentage of body fat were higher in the obese group. The markers of cardiovascular risk (CVR - fasting glucose, systolic and diastolic BP and LDL-cholesterol) were directly proportional to BMI, whereas HDL-cholesterol and SHBG were inversely related to BMI. CONCLUSION: The presence of markers of CVR factors increased proportionally to BMI, indicating that the metabolic profile of obese women with PCOS is more unfavorable than that of non-obese patients.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Young Adult , Body Mass Index , Metabolome , Polycystic Ovary Syndrome/metabolism , Cross-Sectional Studies
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(3): 136-140, mar. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668840

ABSTRACT

O hormônio antimülleriano (AMH) é uma glicoproteína produzida pelas células granulosas de folículos ovarianos primários, pré-antrais e pequenos folículos antrais e ultimamente sua aplicabilidade clínica tem sido demonstrada através de diversos estudos. A predição da resposta à estimulação ovariana para fertilização in vitro corresponde a sua mais frequente utilização na prática clínica, sendo rotineiramente realizada em muitos serviços para identificar subgrupos de mulheres suscetíveis a má resposta ou a Síndrome da Hiperestimulação Ovariana. Existem perspectivas de que o AMH possa ser aplicável na individualização do risco de injúria gonadal iatrogênica em mulheres portadoras de neoplasia que serão submetidas a quimioterapia. Também é provável que as dosagens de AMH sejam incluídas nos protocolos de investigação de amenorreias e oligomenorreias, uma vez que seus níveis encontram-se elevados em pacientes portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos, reduzidos em casos de falência ovariana prematura e normais em outras condições como a hiperprolactinemia e o hipogonadismo hipogonadotrófico. É possível que futuramente o AMH venha a ser utilizado na predição da idade de menopausa e do prognóstico reprodutivo da mulher, fornecendo bases sólidas ao aconselhamento conceptivo e contraceptivo.


Anti-mullerian hormone (AMH) is a glycoprotein produced by granulosa cells of primary, pre-antral and small antral ovarian follicles and its clinical applicability has been recently demonstrated by several studies. Prediction of the response to ovarian stimulation for in vitro fertilization corresponds to the most frequent utilization of AMH in clinical practice, being routinely assessed in many services to identify subgroups of women susceptible to a poor response or to Ovarian Hyperstimulation Syndrome. There are great perspectives that AMH may be applicable to the individual determination of risk for iatrogenic gonadal injury in women with neoplasms who will be submitted to chemotherapy. It is also probable that AMH assessment will be included in protocols for the investigation of amenorrhea and oligomenorrhea, since AMH levels are increased in Polycystic Ovary Syndrome, reduced in premature ovarian failure and normal in other conditions such as hyperprolactinemia and hypogonadotropic hypogonadism. It is possible that AMH will be utilized in the future for the prediction of age at menopause and of reproductive prognosis, providing solid bases for pre-conceptive and contraceptive counseling.


Subject(s)
Female , Humans , Anti-Mullerian Hormone/blood , Genital Diseases, Female/blood , Genital Diseases, Female/diagnosis , Predictive Value of Tests
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(12): 575-581, dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-660900

ABSTRACT

OBJETIVOS: Comparar as concentrações séricas do hormônio anti- Mülleriano (AMH) no sétimo dia de estimulação ovariana em pacientes boas e más respondedoras. MÉTODOS: Foram incluídas 19 mulheres com idade ≥35 anos, ciclos menstruais regulares e que foram submetidas à estimulação ovariana para reprodução assistida. Foram excluídas mulheres portadoras de endometriose ou síndrome dos ovários policísticos ou aquelas submetidas previamente à cirurgia ovariana. Foram coletadas amostras de sangue periférico no dia basal e no sétimo dia de estimulação para dosagens de AMH, hormônio folículo estimulante (FSH) e estradiol. Os níveis de AMH foram avaliados pelo método de enzimoimunoensaio (ELISA) e os níveis de FSH e estradiol foram avaliados por imunoquimioluminescência. Ao final do ciclo, as pacientes foram classificadas como normo (obtenção de quatro ou mais oócitos durante a captação) ou más respondedoras (obtenção de menos de quatro oócitos ou cancelamento do ciclo por má resposta) e analisadas comparativamente em relação aos níveis hormonais, duração da estimulação ovariana, número de folículos recrutados, embriões produzidos e transferidos através do teste t. A associação entre os níveis de AMH e os parâmetros acima também foi avaliada pelo teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos para os níveis de AMH, FSH e estradiol no dia basal e no sétimo dia de estimulação ovariana, sendo observada correlação significativa entre os níveis de AMH do sétimo dia e a quantidade total de FSH exógeno utilizada (p=0,02). CONCLUSÕES: Os níveis de AMH obtidos no sétimo dia do ciclo de estimulação ovariana não parecem predizer o padrão de resposta ovariana, não sendo recomendadas as suas dosagens para esta finalidade.


PURPOSE: To compare serum anti-Mullerian hormone (AMH) levels on the seventh day of ovarian stimulation between normal and poor responders. METHODS: Nineteen women aged ≥35, presenting with regular menses, submitted to ovarian stimulation for assisted reproduction were included. Women with endometriosis, polycystic ovarian syndrome or those who were previously submitted to ovarian surgery were excluded. On the basal and seventh day of ovarian stimulation, a peripheral blood sample was drawn for the determination of AMH, FSH and estradiol levels. AMH levels were assessed by ELISA and FSH, and estradiol by immunochemiluminescence. At the end of the stimulation cycle patients were classified as normal responders (if four or more oocytes were obtained during oocyte retrieval) or poor responders (if less than four oocytes were obtained during oocyte retrieval or if the cycle was cancelled due to failure of ovulation induction) and comparatively analyzed by the t-test for hormonal levels, length of ovarian stimulation, number of follicles retrieved, and number of produced and transferred embryos. The association between AMH and these parameters was also analyzed by the Spearman correlation test. RESULTS: There was no significant difference between groups for basal or the seventh day as to AMH, FSH and estradiol levels. There was a significant correlation between seventh day AMH levels and the total amount of exogenous FSH used (p=0.02). CONCLUSIONS: AMH levels on the seventh day of the ovarian stimulation cycle do not seem to predict the pattern of ovarian response and their determination is not recommended for this purpose.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Anti-Mullerian Hormone/blood , Ovulation Induction , Estradiol/blood , Follicle Stimulating Hormone/blood , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Reproductive Techniques, Assisted , Time Factors
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(1): 4-10, jan. 2012. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-614792

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de síndrome metabólica e dos seus critérios definidores em mulheres com síndrome dos ovários policísticos do Sudeste brasileiro, estratificadas de acordo com o índice de massa corpóreo e comparadas com controles ovulatórias. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 332 mulheres em idade reprodutiva, que foram divididas em dois grupo: Controle, constituído por 186 mulheres com ciclos menstruais regulares, sintomas ovulatórios e sem diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos ou outra anovulação crônica; e Síndrome dos ovários policísticos, composto por 146 mulheres com o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos - Consenso de Rotterdam ASRM/ESHRE. Cada um destes grupos foi estratificado de acordo com o índice de massa corpóreo (<25 ≥ 25 e < 30 e ≥ 30 kg/m²). Foram analisadas as frequências da síndrome metabólica e de seus critérios definidores, características clínicas e hormonais (hormônio folículo estimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona). RESULTADOS: A frequência da síndrome metabólica foi seis vezes maior no Grupo Síndrome dos ovários policísticos obesa em relação às mulheres controles de mesmo índice de massa corpóreo (Controle com 10,5 versus Síndrome dos ovários policísticos com 67,9 por cento, p<0,01). Essa frequência foi duas vezes mais elevada entre as mulheres do Grupo Síndrome dos ovários policísticos com índice de massa corpóreo ≥ 25 e <30 kg/m² (Controle com 13,2 versus Síndrome dos ovários policísticos com 22,7 por cento, p<0,01) e três vezes maior em portadoras de síndrome dos ovários policísticos com índice de massa corpóreo < 25 kg/m² (Controle com 7,9 versus Síndrome dos ovários policísticos com 2,5 por cento, p<0,01), em relação às mulheres controles pareadas para o mesmo índice de massa corpóreo. Independente do índice de massa corpóreo, as mulheres com síndrome dos ovários policísticos apresentaram maior frequência dos critérios definidores da síndrome metabólica. CONCLUSÃO: Mulheres com síndrome dos ovários policísticos apresentam maior frequência de síndrome metabólica e de seus critérios definidores, independentemente do índice de massa corpóreo. A hiperinsulinemia e o hiperandrogenismo são características importantes na origem destas alterações em mulheres na terceira década de vida com síndrome dos ovários policísticos.


PURPOSE: To assess the prevalence of metabolic syndrome and of its defining criteria in women with polycystic ovary syndrome from the Brazilian Southeast, who were stratified according to body mass index and compared to ovulatory controls. METHODS: This was a cross-sectional study conducted on 332 women of reproductive age, who were divided into two groups: Control, consisting of 186 women with regular menstrual cycles and ovulatory symptoms and without a diagnosis of polycystic ovary syndrome or other type of chronic anovulation, and the Polycystic ovary syndrome,Group, consisting of 146 women with a diagnosis of polycystic ovary syndrome (Rotterdam Consensus ASRM/ESHRE). Each group was stratified according to the body mass index, as follows: body mass index ( < 25 ≥25 and <30, and ≥ 30 kg/m²). The frequencies of metabolic syndrome and of its defining criteria and the clinical and hormonal characteristics (follicle stimulating hormone, total testosterone, dehydroepiandrostenedione sulfate) were analyzed. RESULTS: The frequency of metabolic syndrome was six times higher in the obese Polycystic ovary syndrome Group than among control women with the same body mass index (Control with 10.5 versus Polycystic ovary syndrome with 67.9 percent, p<0.01); twice higher in the Polycystic ovary syndrome Group with body mass index ≥ 25 and <30 kg/m² (Control with 13.2 versus Polycystic ovary syndrome with 22.7 percent, p<0.01), and three times higher in the Polycystic ovary syndrome Group with body mass index <25 kg/m² (Control with 7.9 versus Polycystic ovary syndrome with 2.5 percent, p<0.01), compared to control women paired for the same body mass index. Regardless of the body mass index, women with polycystic ovary syndrome had a higher frequency of all the criteria defining metabolic syndrome. CONCLUSION: Women with polycystic ovary syndrome have higher frequency of metabolic syndrome and of its defining criteria regardless of the body mass index. Hyperinsulinemia and hyperandrogenism are important characteristics of the origin of these alterations, especially in obese women with polycystic ovary syndrome.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Young Adult , Body Mass Index , Metabolic Syndrome/epidemiology , Metabolic Syndrome/etiology , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Prevalence
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(6): 279-285, jun. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560719

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar marcadores séricos de estresse oxidativo entre pacientes inférteis com e sem endometriose e avaliar a associação destes marcadores com o estadiamento da doença. MÉTODOS: estudo prospectivo envolvendo a inclusão consecutiva de 112 pacientes inférteis, não-obesas, com idade inferior a 39 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=48, sendo 26 com endometriose mínima e leve - Estádio I/II e 22 com endometriose moderada e grave - Estádio III/IV) e Controle (n=64, com fator tubário e/ou masculino de infertilidade). Durante a fase folicular precoce do ciclo menstrual, foram coletadas amostras sanguíneas para análise dos níveis séricos de malondialdeído, glutationa e níveis totais de hidroperóxidos, por espectrofotometria e vitamina E, por cromatografia líquida de alto desempenho. Os resultados obtidos foram comparados da seguinte forma: os grupos endometriose versus controle; endometriose estádio I/II e controle, endometriose estádio III/IV e controle e entre os dois subgrupos de endometriose. Em todas as análises, foi considerado o nível de significância de 5 por cento (p<0,05). RESULTADOS: os níveis de vitamina E e glutationa foram mais baixos no soro de mulheres inférteis com endometriose moderada/grave (21,7±6,0 µMol/L e 159,6±77,2 nMol/g proteína, respectivamente) quando comparadas a mulheres com endometriose mínima e leve (28,3±14,4 µMol/L e 199,6±56,1 nMol/g proteína, respectivamente). Os níveis totais de hidroperóxidos foram significativamente mais elevados no grupo endometriose (8,9±1,8 µMol/g proteína) em relação ao Grupo Controle (8,0±2 µMol/g proteína) e nas portadoras de doença III/IV (9,7±2,3 µMol/g proteína) em relação à I/II (8,2±1,0 µMol/g proteína). Não se observou diferença significativa nos níveis séricos de malondialdeído entre os diversos grupos. CONCLUSÕES: foi evidenciada uma associação positiva entre infertilidade relacionada à endometriose, avanço do estadiamento da doença e aumento dos níveis séricos de hidroperóxidos, sugerindo aumento da produção de espécies reativas em portadoras de endometriose. Esses dados, associados à redução dos níveis séricos de vitamina E e glutationa, sugerem a ocorrência de estresse oxidativo sistêmico em portadoras de infertilidade associada à endometriose.


PURPOSE: to compare serum markers of oxidative stress between infertile patients with and without endometriosis and to assess the association of these markers with disease staging. METHODS: this was a prospective study conducted on 112 consecutive infertile, non-obese patients younger than 39 years, divided into two groups: Endometriosis (n=48, 26 with minimal and mild endometriosis - Stage I/II, and 22 with moderate and severe endometriosis - Stage III/IV) and Control (n=64, with tubal and/or male factor infertility). Blood samples were collected during the early follicular phase of the menstrual cycle for the analysis of serum malondialdehyde, glutathione and total hydroxyperoxide levels by spectrophotometry and of vitamin E by high performance liquid chromatography. The results were compared between the endometriosis and control groups, stage I/II endometriosis and control, stage III/IV endometriosis and control, and between the two endometriosis subgroups. The level of significance was set at 5 percent (p<0.05) in all analyses. RESULTS: vitamin E and glutathione levels were lower in the serum of infertile women with moderate/severe endometriosis (21.7±6.0 mMol/L and 159.6±77.2 nMol/g protein, respectively) compared to women with minimal and mild endometriosis (28.3±14.4 mMol/L and 199.6±56.1 nMol/g protein, respectively). Total hydroxyperoxide levels were significantly higher in the endometriosis group (8.9±1.8 µMol/g protein) than in the Control Group (8.0±2 µMol/g protein) and among patients with stage III/IV disease (9.7±2.3 µMol/g protein) compared to patients with stage I/II disease (8.2±1.0 µMol/g protein). No significant differences in serum malondialdehyde levels were observed between groups. CONCLUSIONS: we demonstrated a positive association between infertility related to endometriosis, advanced disease stage and increased serum hydroxyperoxide levels, suggesting an increased production of reactive species in women with endometriosis. These data, taken together with the reduction of serum vitamin E and glutathione levels, suggest the occurrence of systemic oxidative stress in women with infertility associated with endometriosis. The reproductive and metabolic implications of oxidative stress should be assessed in future studies.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Endometriosis/metabolism , Infertility, Female/metabolism , Oxidative Stress , Biomarkers/blood , Endometriosis/blood , Endometriosis/complications , Infertility, Female/blood , Infertility, Female/complications , Prospective Studies
7.
Femina ; 38(1)jan. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545643

ABSTRACT

A transferência de embriões realizada em procedimentos de reprodução assistida é um passo essencial para o sucesso do tratamento. Dentre aproximadamente 80% das mulheres que realizam um ciclo de reprodução assistida são submetidas à transferência de embriões, somente entre 5 e 40% ficam grávidas. Desta maneira, pode-se notar que o processo de implantação embrionária é uma etapa muito importante e a transferência de embriões é o último procedimento que pode ser realizado para tentar melhorar este processo. Originalmente, a transferência era realizada às cegas e baseava-se somente na habilidade do operador em sentir o posicionamento adequado do cateter. Entretanto, com a realização da transferência embrionária guiada por ultrassonografia, mostrou-se que frequentemente o senso subjetivo do posicionamento adequado falhava. Além disso, atualmente, sabe-se que o contato do cateter com o fundo uterino pode provocar sangramento e estimular contrações uterinas que podem expelir os embriões da cavidade endometrial, piorando a taxa de implantação e aumentando o número de gestações ectópicas. Foi demonstrado, ainda, que quanto mais distante a ponta do cateter for posicionada do fundo uterino, maiores serão as chances de gravidez. Por facilitar o procedimento, ser uma técnica relativamente barata e fácil e por não acrescentar riscos, a ultrassonografia foi imediatamente aceita para ser utilizada durante a transferência de embriões; entretanto, ainda não há consenso sobre sua superioridade em aumentar a taxa de implantação. Transferências atraumáticas e mais fáceis tendem a apresentar maiores taxas de sucesso, porém ainda se faz necessária a realização de estudos controlados que possam trazer resultados mais definitivos sobre a importância do uso da ultrassonografia durante a transferência de embriões.


The embryo transfer performed during assisted reproductive procedures is a crucial step to a successful treatment. From the 80% of women who initiate an assisted reproduction cycle and are submitted to embryo transfer, only 5 to 40% will become pregnant. Therefore, the embryo implantation process is a very important phase and is the last procedure to be performed aiming at improving this process. Originally, the transfer was ?blind? and based only on the performer ability in setting the catheter in the adequate position. However, ultrasonography has shown that this subjective sense frequently fails. Additionally, it is currently known that the catheter contact with the uterine fundus may cause bleeding and stimulate uterine contractions that may expel the embryos from endometrial cavity, worsening implantation rates and raising the number of ectopic pregnancies. It was also demonstrated that when the catheter was placed more distant from uterine fundus higher were the pregnancy rates. Ultrasonography was immediately accepted to be used during embryo transfer, since it makes the procedure easier, it is relatively cheap and do not increase any risks; however, there is still no consensus whether the use of ultrasonography increase the implantation rate. Atraumatic and easier transfers are prone to had higher success rates, however more controlled trials are still necessary to unveil more definite results with regard to the importance of ultrasonography during embryo transfer.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Embryo Implantation , Embryo Transfer , Pregnancy Outcome , Treatment Outcome , Reproductive Techniques, Assisted , Ultrasonography, Prenatal/methods , Vagina
8.
Reprod. clim ; 23(4): 155-161, out.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-516349

ABSTRACT

Objetivo: avaliar mudanças no padrão da densidade mamográfica (DM) de mulheres na pós-menopausa após um ano de utilização de terapia estroprogestativa de baixa dose com uso intermitente de norgestimato (NMG). Material e métodos: estudo prospectivo com 40 pacientes menopausadas; divididas em dois grupos: tratado (n igual 20) usando 1 mg de 17-beta-estradiol diariamente e 90 mcg de NMG, de forma intermitente (trés dias utilizando e três dias não); e controle (placebo). As mamografias foram realizadas antes e depois de 12 meses do início do tratamento. A DM foi aferida por dois métodos qualitativos (classificação de Wolfe e do Breast Imaging Reporting and Data System - BIRADS) por dois observadores. A variabilidade interobservador foi considerada baixa nas duas classificações, assim como houve ótima concordância entre os dois métodos. Os testes t de Student e McNemar foram utilizados para, respectivamente comparação de médias e variáveis binomiais. Resultados: ambos os grupos foram considerados homogêneos quanto à idade, índice de massa corpórea, idade da menarca e da menopausa, duração do menacme, tempo de menopausa e paridade. Após 12 meses de seguimento, uma paciente (5%) do Grupo de Estudo e duas pacientes do Grupo Controle (10%) apresentaram aumento da densidade mamáría de acordo com a classificação de Wolfe, sem diferença significativa entre os grupos. Observou-se aumento da mamária, de acordo com a classificação de BIRADS em duas pacientes (10%) do Grupo de Estudo e três pacientes do Grupo Controte (15%), sem diferença significativa entre os grupos. Conclusões: a terapia hormonal de baixa dose com uso intermitente de NMG não foi associada com aumento de densidade mamária após 12 meses de tratamento, ratificando literatura corrente


Subject(s)
Humans , Female , Mammography , Postmenopause , Hormone Replacement Therapy/methods
9.
Reprod. clim ; 23(4): 162-169, out.-dez. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-516350

ABSTRACT

Objetivo: investigar o efeito do pré-maturação com o inibidor de maturação nuclear, butirolactona-I (BLI), sobre o fuso meiótico e distribuição cromossômica de oócitos bovinos, o que poderia melhorar a qualidade oocitária e embriogênese. Material e métodos: oócitos imaturos, obtidos de vacas abatidas em matadouro (n igual 610) foram submetidos nos grupos: Controle (n igual 208) submetidos à maturação in vitro (MI) em TCM 199 por 24 horas; BLI -18 horas (n igual 208) submetidos à pré-maturação com 100 miuM de BLI por 24 horas e posterior indução da MI em TCM 199, por 18 horas; BLI 24 horas (n igual 195), pré-maturados com 100 miuM de BLI, por 24 horas, seguida por 24 horas de MIV em TCM 199. Em seguida, os oócitos foram fixados, corados por imunofluorescência e avaliados. Resultados: o bloqueio meiótico ocorreu em 88,8% dos oócitos pré-maturados. As taxas de maturaçao foram similares (79,3; 73,5 e 82%, respectivamente, para Controle, BLI 18 horas e BLI 24 horas). Observou-se 82,5% oócitos normais em metáfase II no Controle e 80 e 82% nos grupos BLI 18 horas e BLI 24 horas, respectivamente. A incidência de anomalias meióticas não diferiu (17,5; 20 e 18%, respectivamente, para Controle, BLI 18 horas e BLI 24 horas) - p menor que 0,05, teste do x2. Conclusões: a BLI bloqueia a meiose sem promover danos ao fuso meiótico e distribuição cromossômica oocitária após a MIV


Subject(s)
Animals , Female , Meiosis , Oocytes , Reproductive Techniques, Assisted
10.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 30(2): 150-154, maio-ago. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-512323

ABSTRACT

Introdução: O climatério, período de transição entre a fase reprodutiva e não-reprodutiva, ocasiona mudanças biopsicossociais nas mulheres que o vivenciam. A associação entre a maior prevalência de depressão nesse período é, no entanto, ainda controversa. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de depressão em mulheres climatéricas atendidas em um hospital universitário numa cidade da Região Nordeste do Brasil e identificar fatores associados. Método: Foi realizado um estudo prospectivo e analítico de 70 mulheres climatéricas. O diagnóstico de depressão foi dado segundo critérios diagnósticos da Classificação Internacional de Doenças em um período de seguimento mínimo de 3 meses. Foram investigadas as seguintes variáveis: escolaridade, situação conjugal, renda pessoal, gravidade da depressão segundo escala de Hamilton, presença e intensidade de sintomas climatéricos, menopausa (natural ou cirúrgica), dependência econômica do parceiro, antecedentes familiares de depressão, história prévia de depressão pós-parto, episódios depressivos e transtorno disfórico pré-menstrual, alterações da função sexual e visão positiva ou negativa da menopausa. Resultados: Um percentual de 34,3 por cento das pacientes apresentou depressão, sendo 70,8 por cento destas na categoria leve da escala de Hamilton. Não houve associação estatisticamente significante entre variáveis socioeconômicas, diminuição da libido e antecedentes familiares de depressão com a presença de depressão. Houve associação entre a presença de depressão e pacientes com sintomas vasomotores (p = 0,03), insônia (p < 0,001), menopausa (p = 0,05), com histórico de depressão pós-parto (p = 0,04) e transtorno disfórico pré-menstrual (p = 0,05) e visão negativa da menopausa (p = 0,001). Conclusões: Foi encontrada uma alta prevalência de depressão nas pacientes estudadas. Múltiplos fatores (impacto da menopausa, antecedentes psiquiátricos e visão pessoal sobre a menopausa) foram associados ...


Introduction: The climacteric is a transition period between reproductive and non-reproductive ages that leads to biopsychossocial changes in women who experience it. However, association between a larger prevalence of depression in this period is still controversial. The objective of this study was to assess the prevalence of depression in climacteric women receiving care at a university hospital in a Northeastern Brazilian municipality and to identify associated factors. Method: A prospective, analytic study of 70 climacteric women was performed. Diagnosis of depression was performed according to the International Classification of Diseases diagnostic criteria through a minimal 3-month follow-up period. The following variables were investigated: educational level, marital status, personal income, Hamilton Depression Rating Scale, presence and intensity of climacteric symptoms, menopause (natural or surgical), financial dependence on the partner, family history of depression, previous history of postpartum depression, depressive episodes, premenstrual dysphoric disorder, sexual function disorders, and positive or negative attitudes toward menopause. Results: A percentage of 34.3 percent of the patients had depression, and 70.8 percent were classified as mild intensity according to Hamilton scale. There was no statistically significant association between socioeconomic variables, reduced sex drive and family history of depression and presence of depression. Conversely, presence of vasomotor symptoms (p = 0.03), insomnia (p < 0.001), menopause (p = 0.05), history of postpartum depression (p = 0.04), premenstrual dysphoric disorder (p = 0.05), and negative attitude toward menopause (p = 0.001) were statistically associated with depression. Conclusions: There was a high prevalence of depression in assessed women. Multiple factors (impact of menopause, psychiatric history and personal impressions of menopause) are responsible for its occurrence.

11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(8): 413-419, ago. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-496155

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar o fuso meiótico e a distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro, obtidos de ciclos estimulados de mulheres inférteis com endometriose e fatores masculino e/ou tubário de infertilidade (Grupo Controle), comparando as taxas de maturação in vitro (MIV) entre os dois grupos avaliados. MÉTODOS: quatorze pacientes com endometriose e oito com fator tubário ou masculino, submetidas à estimulação ovariana para injeção intracitoplasmática de espermatozóide, foram selecionadas, prospectiva e consecutivamente, e constituíram os Grupos de Estudo e Controle, respectivamente. Oócitos imaturos (46 e 22, respectivamente, dos Grupos Endometriose e Controle) foram submetidos à MIV. Oócitos que apresentaram a extrusão do primeiro corpúsculo polar foram fixados e corados para avaliação dos microtúbulos e cromatina por técnica de imunofluorescência. A análise estatística foi realizada utilizando o teste exato de Fisher, com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: não se observou diferença significativa nas taxas de MIV entre os dois grupos avaliados (45,6 e 54,5 por cento, respectivamente, nos Grupos Endometriose e Controle). A organização cromossômica e do fuso meiótico foi observada em 18 e 11 oócitos dos Grupos Endometriose e Controle, respectivamente. No Grupo Endometriose, oito oócitos (44,4 por cento) se apresentavam como metáfase II (MII) normais, três (16,7 por cento) MII anormais, cinco (27,8 por cento) estavam em estágio de telófase I e dois (11,1 por cento) sofreram ativação partenogenética. No Grupo Controle, cinco oócitos (45,4 por cento) se apresentavam como MII normais, três (27,3 por cento) MII anormais, um (9,1 por cento) estava em estágio de telófase I e dois (18,2 por cento) sofreram ativação partenogenética. Não se observou diferença significativa na porcentagem de anomalias meióticas entre os oócitos em MII dos dois grupos avaliados. CONCLUSÕES: os dados do presente estudo não demonstraram diferença...


PURPOSE: to evaluate the meiotic spindle and the chromosome distribution of in vitro mature oocytes from stimulated cycles of infertile women with endometriosis, and with male and/or tubal infertility factors (Control Group), comparing the rates of in vitro maturation (IVM) between the two groups evaluated. METHODS: fourteen patients with endometriosis and eight with male and/or tubal infertility factors, submitted to ovarian stimulation for intracytoplasmatic sperm injection have been prospectively and consecutively selected, and formed a Study and Control Group, respectively. Immature oocytes (46 and 22, respectively, from the Endometriosis and Control Groups) were submitted to IVM. Oocytes presenting extrusion of the first polar corpuscle were fixed and stained for microtubules and chromatin evaluation through immunofluorescence technique. Statistical analysis has been done by the Fisher's exact test, with statistical significance at p<0.05. RESULTS: there was no significant difference in the IVM rates between the two groups evaluated (45.6 and 54.5 percent for the Endometriosis and Control Groups, respectively). The chromosome and meiotic spindle organization was observed in 18 and 11 oocytes from the Endometriosis and Control Groups, respectively. In the Endometriosis Group, eight oocytes (44.4 percent) presented themselves as normal metaphase II (MII), three (16.7 percent) as abnormal MII, five (27.8 percent) were in telophase stage I and two (11.1 percent) underwent parthenogenetic activation. In the Control Group, five oocytes (45.4 percent) presented themselves as normal MII, three (27.3 percent) as abnormal MII, one (9.1 percent) was in telophase stage I and two (18.2 percent) underwent parthenogenetic activation. There was no significant difference in meiotic anomaly rate between the oocytes in MII from both groups. CONCLUSIONS: the present study data did not show significant differences in the IVM or in the meiotic anomalies...


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Endometriosis , Genital Diseases, Female , Infertility, Female , Meiosis , Oocytes , Ovulation Induction , Endometriosis/genetics , Genital Diseases, Female/genetics , Infertility, Female/etiology , Infertility, Female/genetics , Oocytes/physiology
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(5): 241-247, maio 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492356

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar o fuso meiótico e a distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro, obtidos de ciclos estimulados de mulheres inférteis com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e fatores masculino e/ou tubário de infertilidade (Grupo Controle) e comparar as taxas de maturação in vitro (MIV) entre os dois grupos avaliados. MÉTODOS: cinco pacientes inférteis com SOP e oito pacientes controles, submetidas à estimulação ovariana para injeção intracitoplasmática de espermatozóide, foram selecionadas prospectiva e consecutivamente, e constituíram os grupos de estudo e Controle, respectivamente. Oócitos imaturos captados após estimulação ovariana para a realização de injeção intracitoplasmática de espermatozóide (21 e 29, respectivamente, nos Grupos SOP e Controle) foram submetidos à MIV. Apenas os oócitos que apresentaram a extrusão do primeiro corpúsculo polar após a MIV foram fixados e submetidos à imunocoloração e análise por microscopia de fluorescência para avaliação morfológica do fuso e da distribuição cromossômica. A análise estatística foi realizada utilizando o teste exato de Fisher, com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: as taxas de MIV foram similares entre os dois grupos (47,6 e 44,8 por cento, respectivamente, nos Grupos SOP e Controle). Seis dos dez oócitos (60 por cento) analisados do grupo de estudo e quatro dos 12 oócitos (33,3 por cento) analisados do Grupo Controle apresentaram anomalias meióticas, caracterizadas por anomalias do fuso e/ou distribuição cromossômica oocitária, sem diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: os dados do presente estudo não demonstraram diferença significativa nas taxas de MIV e nas proporções de anomalias meióticas entre os oócitos maturados in vitro, provenientes de ciclos estimulados de pacientes com SOP, quando comparados aos controles.


PURPOSE: to evaluate the meiotic spindle and the chromosome distribution of in vitro matured oocytes obtained from stimulated cycles of infertile women with polycystic ovary syndrome (PCOS) and with male factor and/or tubal infertility (Control Group) and compare in vitro maturation (IVM) rates between the groups analyzed. METHODS: five infertile patients with PCOS and eight controls, submitted to stimulated cycles for intracytoplasmic sperm injection, were selected prospectively and consecutively, and respectively assigned to the study group and the Control Group. Immature oocytes (21 and 29, respectively, from PCOS and Control Group) were submitted to IVM. After IVM, oocytes with first polar body extruded were fixed and submitted to immunostaining and fluorescence microscopy for morphological evaluation of the spindle and of chromosome distribution. Statistical analysis was performed by the Fisher test with significance, when p<0.05. RESULTS: IVM rates were similar between groups (47.6 e 44.8 percent, respectively, for PCOS and Control Group). Six of the ten oocytes (60 percent) from the study group and four of the 12 oocytes (33.3 percent) from the Control Group presented meiotic anomalies of the spindle and/or anomalous chromosome distribution, without statistical difference between groups. CONCLUSIONS: data from the present study did not demonstrate significant difference neither in IVM rates nor in the proportions of meiotic anomalies between in vitro matured oocytes obtained from stimulated cycles from PCOS patients and control ones.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Meiosis , Oocytes , Ovulation Induction , Polycystic Ovary Syndrome , Oocytes/pathology
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(6): 303-309, jun. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464671

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar o nível de peroxidação lipídica e vitamina E no fluido folicular e soro de pacientes inférteis, com ou sem endometriose, submetidas à indução da ovulação para procedimentos de reprodução assistida. MÉTODOS: estudo prospectivo envolvendo, consecutivamente, 36 pacientes inférteis com idade entre 20 e 38 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=17) e Controle (n=19, laqueadura tubária prévia ou fator masculino). Amostras sanguíneas foram coletadas em: D1 (imediatamente antes do início do uso de gonadotrofinas), D2 (dia da aplicação da gonadotrofina coriônica humana) e D3 (dia da aspiração folicular). Em D3, amostras de fluido folicular livres de contaminação sanguínea foram coletadas e armazenadas. O nível de eroxidação lipídica foi mensurado pela quantificação de malondialdeído (MDA) por espectrofotometria, e o status antioxidante por meio da medida da vitamina E por cromatografia líquida de alta pressão. RESULTADOS: em D1, nenhuma diferença significante foi observada entre os Grupos Endometriose (2,4 nmol/mL) e Controle (1,9 nmol/mL) no nível de MDA. Contudo, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no Grupo Controle (24 mimol/L). Em D2, os níveis de MDA foram significantemente maiores no Grupo Endometriose (2,3 nmol/mL) quando comparados com o Controle (1,4 nmol/mL), enquanto os níveis de vitamina E permaneceram significativamente mais elevados no Controle (23,4 mimol/L). Em D3 não houve diferença significante nos níveis de MDA e de vitamina E do soro e fluido folicular entre os grupos. Contudo, em D3, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no soro do que no fluido folicular em ambos os grupos, e os níveis de MDA foram significativamente menores no fluido folicular do que no soro apenas no Grupo Controle. CONCLUSÃO: antes do início da indução da ovulação, uma diminuição significativa nos níveis séricos de vitamina E foi observada em pacientes com endometriose, cujo...


PURPOSE: to assess the level of lipid peroxidation (LP) and vitamin E in the follicular fluid and serum of infertile patients, with or without endometriosis, submitted to induction of ovulation for assisted reproduction procedures. METHODS: infertile patients aged 20 to 38 years old were selected prospectively and consecutively and divided into Endometriosis Group (17 patients with pelvic endometriosis) and Control Group (19 patients with previous tubal ligation or with male factor). Blood samples were collected on: D1 (before the beginning of the use of gonadotrophins), D2 (day of human chorionic gonadotrofin application) and D3 (day of oocyte retrieval). On D3, follicular fluid samples free from blood contamination were also collected and stored. LP was assessed for malondialdehyde (MDA) quantification by spectrophotometry, and antioxidant status by measurement of vitamin E by HLPC. RESULTS: on D1, no significant difference in LP was observed between groups. However, vitamin E levels were significantly higher in the Control Group. On D2, LP levels were significantly higher in the Endometriosis Group compared to Control and vitamin E levels continued to be significantly higher in the Control Group. On D3, there was no significant difference in both serum and follicular fluid levels of LP or vitamin E between groups. However, on D3, vitamin E levels were found to be significantly higher in serum than in follicular fluid in both groups, whereas MDA levels were significantly lower in follicular fluid than in serum only in the Control Group. CONCLUSION: before the beginning of the induction of ovulation, a significant decrease in antioxidant status was observed in patients with endometriosis, perhaps because antioxidants are consumed during oxidation reactions. After the induction of ovulation with exogenous gonadotrophins, the group of patients with endometriosis presented not only increased lipid peroxidation compared to Control, but also...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Endometriosis , Follicular Fluid , Infertility, Female , Lipid Peroxidation , Vitamin E
14.
Reprod. clim ; 22: 98-102, 2007. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-490312

ABSTRACT

A drospirenona é um novo progestágeno com atividade antagonista do receptor de aldosterona, que está sendo utilizado em associação com o estradiol, tanto como terapia hormonal de baixa dose (TH), para mulheres pós­-menopáusicas, como anticoncepcional de baixa dosagem, para pacientes no menacme. Sabe-se que a aldosterona está implicada na patogênese da hipertensão arterial e do desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCVs), e que o bloqueio da sua ação pode promover um maior controle na progressão dessas condições. Pesquisas recentes, em que a drospirenona associada ao estradiol foi utilizada como TH para mulheres hipertensas na pós­-menopausa, utilizando ou não medicações anti-hipertensivas concomitantemente, têm apontado para um efeito positivo deste progestágeno em reduzir os níveis pressóricos neste grupo particular de pacientes. Há dados evidenciando que esta TH não interfere com a homeostase do potássio, não produzindo elevação dos níveis séricos deste eletrólito, o que é frequentemente observado quando do uso de drogas que bloqueiam a aldosterona. Contudo, trabalhos com maior casuística, avaliando os efeitos potenciais desta TH em pacientes com os diversos estágios da hipertensão arterial, além de variados grupos de risco, necessitam ser realizados para termos um maior nível de evidência acerca da ação desse fármaco, inclusive sobre a qualidade de vida de suas usuárias.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aldosterone/adverse effects , Hypertension , Menopause , Hormone Replacement Therapy/adverse effects
15.
Reprod. clim ; 22: 103-111, 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-490314

ABSTRACT

A mulher sofre a influência do metabolismo oxidativo ao longo de toda a vida reprodutiva. Baixas concentrações de espécies reativas de oxigênio têm importância na modulação de inúmeros processos fisiológicos do trato reprodutivo feminino, como a maturação oocitária, a atresia folicular, a função do corpo lúteo, a interação gamética, a fertilização, o desenvolvimento e a implantação embrionária, bem como o declínio da fertilidade relacionado à idade. Quando há um desequilíbrio entre os agentes pró-oxidantes e os mecanismos antioxidantes de defesa do organismo pode ocorrer o estresse oxidativo, que tem sido envolvido na etiopatogênese da endometriose e de outras doenças do trato reprodutivo feminino. Alguns relatos suportam a influência deletéria do estresse oxidativo tanto em nível de fertilidade natural, como após a realização de técnicas de reprodução assistida. Portanto, o objetivo desta revisão é sintetizar a influência dos radicais livres e dos diferentes antioxidantes na fisiologia dos processos reprodutivos femininos e destacar o seu potencial papel na etiopatogênese de importantes causas de infertilidade feminina, com destaque na síndrome dos ovários policísticos, endometriose e disfunções tubárias.


Subject(s)
Humans , Female , Reactive Oxygen Species , Infertility, Female , Oxidative Stress , Reactive Nitrogen Species , Antioxidants , Free Radicals
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(12): 715-720, dez. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-445902

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar os efeitos da laqueadura tubária sobre os resultados de fertilização in vitro com transferência de embrião. MÉTODOS: estudo retrospectivo, no qual foram analisadas 98 mulheres submetidas a ciclos consecutivos de fertilização in vitro. Grupo LT, 55 mulheres com antecedente de laqueadura tubária bilateral, sem outros fatores de infertilidade associados, e grupo IM, 43 mulheres com infertilidade devido a fator masculino leve. As variáveis analisadas foram: idade, taxa de suspensão do ciclo de indução da ovulação, resposta à indução da ovulação (dias de indução, unidades de gonadotrofinas, número de folículos recrutados e oócitos captados), taxas de fertilização e de clivagem, número de embriões transferidos e gravidez clínica por ciclo de transferência. RESULTADOS: não houve diferença entre as taxas de suspensão de ciclo de indução da ovulação, as respostas à indução da ovulação, as taxas de fertilização e de clivagem, o número de embriões transferidos e as taxas de gravidez clínica por ciclo transferido, entre os grupos LT e IM. Considerando-se isoladamente a variável idade no grupo LT, evidenciou-se que pacientes com idade superior a 35 anos utilizaram mais unidades de gonadotrofinas (2445 versus 2122 UI), tiveram menor número de folículos recrutados (11,3 versus 15,8) e menos oócitos foram captados (6,1 versus 8,5), quando comparadas às mulheres com idade de 34 anos ou menos. CONCLUSÕES: a laqueadura tubária não interferiu nos resultados da fertilização in vitro. Observamos uma piora da resposta à indução da ovulação nas pacientes submetidas à laqueadura tubária com idade superior a 35 anos.


PURPOSE: to investigate the effects of previous bilateral tubal sterilization on the outcome of in vitro fertilization. METHODS: retrospective study of 98 consecutive in vitro fertilization cycles. Fifty-five women with previous tubal sterilization without any other infertility factor (TL group) were compared with 43 women with infertility due only to mild male factor (MI group. Age, cancellation rate per induction cycle, response to ovulation induction (number of days of ovulation induction, total amount of gonadotrophin units used, number of follicles and oocytes retrieved), fertilization and cleavage rates, number of transferred embryos and clinical pregnancy per transfer cycle were the variables considered. RESULTS: the cycle discontinuation rate due to poor response, results of ovulation induction, fertilization and cleavage rates, number of transferred embryos and the occurrence of clinical pregnancy were similar in both groups. Considering solely the variable age in TL group, we observed that patients older than 35 years required higher gonadotrophin doses during ovulation induction (2445 versus 2122 IU), presented lower response with fewer follicular growth (11.3 versus 15.8) and less oocytes retrieved (6.1 versus 8.5) compared to younger women (34 years old or less). CONCLUSIONS: tubal sterilization did not interfere with in vitro fertilization outcomes. We observed a worse response to ovulation induction in women older than 35 years, who had previous tubal sterilization.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Embryo Transfer , Fertilization in Vitro , Ovulation Induction , Sterilization, Tubal , Reproductive Techniques, Assisted
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(10): 612-623, out. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-442236

ABSTRACT

Apesar da grande heterogeneidade das manifestações clínicas relacionadas à endometriose, observa-se a sua elevada prevalência em mulheres inférteis e portadoras de dor pélvica crônica. O impacto sócio-econômico desta afecção enigmática é elevado e os dados relacionados à eficácia das diferentes abordagens terapêuticas descritas são bastante conflitantes. Assim, os objetivos do presente artigo são apresentar as evidências científicas disponíveis acerca das diferentes modalidades terapêuticas aplicáveis e estabelecer recomendações para o tratamento da infertilidade e da dor pélvica crônica relacionadas à endometriose. Em pacientes com endometriose mínima ou leve a supressão da função ovariana não é efetiva para melhorar a fertilidade, mas a ablação das lesões associadas à adesiólise parece ser mais efetiva do que a realização exclusiva da laparoscopia diagnóstica. Não há evidências suficientes para determinar se a excisão cirúrgica em casos de doença moderada ou severa melhoraria as taxas de gestação. A fertilização in vitro parece ser uma abordagem adequada, especialmente nos casos de coexistência de fatores de infertilidade e/ou falha de outras abordagens terapêuticas. Deve-se avaliar a possibilidade de usar agonistas do GnRH por 3 a 6 meses, previamente à realização de fertilização in vitro. Em relação ao alívio da dor, verifica-se que a supressão da função ovariana por 3 a 6 meses em pacientes com doença confirmada laparoscopicamente reduz a dor associada à endometriose. Todas as medicações estudadas parecem apresentar eficácia similar, embora os efeitos adversos e de os custos sejam diferentes. A ablação das lesões endometrióticas reduz a dor associada à endometriose, sendo menos efetiva nos casos de doença mínima. A exérese de endometriomas com diâmetro > 4 cm parece melhorar a taxa de fecundidade natural e após procedimentos de reprodução assistida, além de reduzir a dor e os riscos de recidiva. Por fim, é importante ressaltar que...


Despite a wide heterogeneity of clinical manifestations related to endometriosis, a high prevalence of the disease is observed in infertile women and in those with chronic pelvic pain. This enigmatic condition has a high socioeconomic impact, and the described data regarding efficacy of the therapeutic approaches are quite conflicting. Thus, the purpose of the present study was to describe the available scientific evidence about the applicable therapeutic modalities and to provide recommendations for the treatment of infertility and the chronic pelvic pain related to endometriosis. Although suppression of ovarian function in patients with minimal or mild endometriosis is not effective in improving fertility, ablation of the lesions associated with adhesiolysis seems to be more effective than exclusive diagnostic laparoscopy. There is no sufficient evidence to determine whether surgical excision in cases of moderate or severe disease would improve the pregnancy rates. In vitro fertilization seems to be an adequate approach, especially in cases of coexistence of infertility factors and/or failure of other treatments. The possibility of using GnRH for 3 to 6 months before in vitro fertilization should be considered. Regarding pain relief, suppression of ovarian function for 3 to 6 months in patients with laparoscopically-confirmed disease reduces the pain associated with endometriosis. All studied medication seem to have similar efficacy, differing only in terms of adverse effects and costs. Ablation of endometriotic lesion reduces the pain associated with endometriosis, being less effective in cases of minimal disease. Exeresis of endometriomas with diameter > 4 cm seems to improve the rate of natural fecundity and the rate for ??? obtained after assisted reproduction procedures, in addition to reducing both pain and recurrence risk. Finally, it is important to emphasize that this subject is much controversial and the recommendations herein...


Subject(s)
Humans , Female , Pelvic Pain , Reproductive Techniques, Assisted , Endometriosis/therapy , Infertility, Female
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(1): 32-37, jan. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-430958

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar as taxas de gestação diagnosticada química (beta-HCG > 25 mUI/mL sérica obtida 14 dias após transferência embrionária) ou clinicamente (saco gestacional visualizado por ultra-sonografia quatro a seis semanas após transferência embrionária) e aborto em mulheres submetidas a fertilização in vitro (FIV) ou injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) em serviço terciário de reprodução assistida e correlacionar estas taxas com a idade. MÉTODOS: estudo transversal retrospectivo, com análise de 1016 ciclos de hiperestimulação ovariana controlada de 932 mulheres inférteis com indicação para FIV (370 ciclos) ou ICSI (646 ciclos). A idade das pacientes variou entre 22 e 46 anos. Todas as mulheres com idade superior a 35 anos incluídas no estudo apresentavam FSH<15 UI/L. Os ciclos estudados foram divididos em dois grupos: o primeiro incluindo os referentes às mulheres com 22 a 30 anos e o segundo grupo, com aquelas dos 31 aos 46 anos. As variáveis analisadas foram: taxas de gravidez (química ou clínica) e aborto. O teste do chi2 foi empregado para comparar estas taxas entre os grupos. RESULTADOS: a taxa total de gravidez foi 36,4 por cento, com redução significativa a partir dos 30 anos (p=0,0001). Dos 22 aos 30 anos (303 ciclos) a taxa de gestação foi de 45,4 por cento, enquanto que no grupo dos 31-46 anos (713 ciclos) foi de 25,1 por cento. As taxas de aborto foram, respectivamente, 10,2 e 11,6 por cento (p=0,6854). CONCLUSÃO: apesar de não ter ocorrido diferença na taxa de aborto entre os grupos, observamos redução significativa na taxa de gestação de mulheres inférteis submetidas a FIV ou ICSI a partir dos 30 anos. Assim, recomendamos aos ginecologistas que não posterguem a investigação e o encaminhamento para tratamento da infertilidade.


Subject(s)
Pregnancy , Adult , Middle Aged , Humans , Female , Fertility , Fertilization in Vitro , Oocytes , Pregnancy Rate , Sperm Injections, Intracytoplasmic , Reproductive Techniques, Assisted
20.
Reprod. clim ; 16(4): 221-226, out.-dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-313856

ABSTRACT

Na tentativa de mimetizar a foliculogênese, os protocolos de estimulaçäo ovariana para induçäo da ovulaçäo utilizam gonadotrofinas (LH e FSH) a fim de promover super ovulaçäo. Com a introduçäo de preparaçöes farmacológicas isentas de LH, a quantidade e a importância de LH para uma ótima estimulaçäo folicular têm se tornado tópico de debate. O presente trabalho tem por objetivo realizar uma breve revisäo sobre o papel das gonadotrofinas e dos estrogênios na induçäo da ovulaçäo. Säo discutidos estudos que utilizaram preparaçöes com e sem LH para induçäo da ovulaçäo. Conclui-se que säo necessários mais estudos clínicos controlados para uma definiçäo conclusiva do papel do LH na foliculogênese normal e na induçäo farmacológica da ovulaçäo.


Subject(s)
Humans , Female , Estrogens/pharmacology , Ovarian Follicle/physiology , Follicle Stimulating Hormone , Gonadotropins , Ovulation Induction/methods , Luteinizing Hormone , Ovulation/physiology , Kallmann Syndrome , Oocytes , Polycystic Ovary Syndrome
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